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APMDFESP auxilia crianças que necessitam de reabilitação

Apenas em 2012, na sede da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiências do Estado de São Paulo (APMDFESP), foram realizados 11.693 atendimentos no departamento de Clínicas e Reabilitação. Os profissionais que atuam na fisiatria, fisioterapia, terapia aquática, fonoaudiologia, psicologia, equoterapia, psicopedagogia e terapia ocupacional foram responsáveis pelo atendimento desse número de pessoas que incluiu crianças, que são dependentes de policiais militares e necessitam de reabilitação. Entre outros casos, a entidade atende meninos e meninas com paralisia cerebral, doenças neuromusculares, mielomeningocele (má formação da medula espinhal), e amputação de membros (traumáticas ou congênitas).

O procedimento para o atendimento a esses casos é mesmo para todos. Primeiro há a necessidade de agendamento na recepção clínica com a assistente social. “Sempre atendo o paciente ou o responsável por ele e também verifico toda a documentação solicitada para esse primeiro contato”, diz Claudinéia Cardoso Silva, assistente social.

Nesse momento se identifica se a pessoa tem perfil para tratamento na APMDFESP ou deve ser indicada outra entidade.

Acompanhamento Individualizado

“Nosso foco é o trabalho com as alterações motoras e sensoriais que resultam em dificuldades com coordenação, força e sensibilidade, por exemplo. Realizamos estimulação das aquisições motoras para que a criança adquira o controle cervical e do tronco, a postura em pé e a marcha. Realizamos também o treinamento das atividades de vida diária como, por exemplo, a alimentação e higiene, visando maior independência e ganho funcional. Dificuldades com o aprendizado e desordens emocionais e comportamentais também são tratados nos setores de psicologia e pedagogia”, explica a médica fisiatra Daniella Gavilanes Branco, que atende na instituição.

Outro dado importante é que o acompanhamento na associação é individualizado. “Tem crianças cujos pais complementam o tratamento com exercícios prescritos pelo terapeuta em domicílio. A evolução do quadro delas depende muito isso. Não adianta fazermos um alongamento aqui uma vez por semana e não ter continuidade em casa. A integração da família é essencial. Cada paciente é único e suas necessidades também”, comenta Simone Paula Graciano, fisioterapeuta e supervisora da fisioterapia.

APMDFESP
Gabriela (13 anos), filha de Maria Efigênia Bezerra dos Santos, esposa do Mauro Ramos dos Santos (Capitão PM que trabalha na Academia do Barro Branco), é atendida por Silvia Rodrigues, fisioterapeuta da APMDFESP

Fonte: Assessoria de imprensa da APMDFESP

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