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PM paraplégico por ter sido atingido em serviço recebe homenagem

Foto 01
O cabo reformado José Ricardo Barssúglio de
Oliveira recebeu medalha concedida pela
Sociedade Veteranos de 32

Foto  02
O cabo, que ficou paraplégico após ser baleado
em uma ocorrência, estava acompanhado
pela mulher, Valéria

Foto 03
Barssúglio recebe a medalha das mãos de
Adhemar da  Costa Machado Filho, General
do Exército e Comandante Militar do Sudeste

Foto 4
O secretário do conselho deliberativo da
APMDFESP recebeu os cumprimentos de varas
autoridades presentes à cerimônia
O cabo reformado José Ricardo Barssúglio de Oliveira, de 45 anos, foi condecorado com a Medalha Constitucionalista, ontem (9/07), durante a celebração dos 81 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, em frente ao Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. Em 1991, na tentativa de impedir um assalto, Barssúglio trocou tiros com marginais, em um ônibus, quando voltava da faculdade de Direito, em Guarulhos, São Paulo. O cabo, que estava na Policia Militar havia três anos e sete meses, recebeu três tiros e ficou paraplégico.

“Foi uma cerimônia muito bonita. Me senti muito honrado. São poucos os que receberam essa medalha”, comenta Barssúglio que é secretário do conselho deliberativo da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo (APMDFESP) e recebeu a medalha das mãos do General de Exército Adhemar da Costa Machado Filho, Comandante Militar do Sudeste. A indicação de Barssúglio para receber a homenagem, concedida pela Sociedade Veteranos de 32, teve o apoio de Elcio Inocente, presidente da APMDFESP.

“É um reconhecimento. Ele sacrificou seu bem maior, a saúde, em benefício da sociedade”, afirma o presidente da APMDFESP.

Para Barssúglio, um dos fundadores da associação, a entidade tem grande importância em sua vida após a ocorrência. “Tive contato com pessoas que haviam passado pelo mesmo problema, era um núcleo de apoio. Além do mais, pude fazer tratamentos como a estimulação por choques elétricos e manipulação da musculatura para evitar atrofia com os profissionais da APMDFESP”, conta o secretário, que sempre foi apaixonado pela profissão que escolheu. “Entrei na Polícia Militar por amor. Depois que sofri o acidente, costumava me reunir com o pessoal na capelania da Policia Militar, em 1992. Fazia a reunião com o Pinatti e o Jefferson e fui vice-presidente quando a APMDFESP foi fundada, em 1993”, comenta Barssúglio referindo-se ao 3.º Sgt. Ref. PM Jefferson Eduardo Patriota dos Santos e o 2.º Ten. Res. PM José Roberto Pinatti, ambos paraplégicos e fundadores da entidade.

Assessoria de imprensa:
Cléo Francisco
Tel.: 2262-9500
ramais 9515, 9516 e 9517

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