Trabalho entre as polícias torna
Centro de SP mais seguro
O Centro de São Paulo está mais calmo este ano, pelo menos em relação ao crime de homicídio, cujo índice caiu 60. De janeiro a setembro, houve 42 homicídios contra 105 no mesmo período do ano passado.
De acordo com o coronel Pedro Borges, comandante do CPA/M-1, a Polícia Militar realizou um estudo para saber quais lugares e horários são os mais críticos em termos de ocorrências de crimes, na região central.
“A partir desse estudo, deslocamos policiais da Força Tática e Rocam (Ronda Ostensiva Com o Apoio de Motocicletas) para os locais mais violentos, nos horários identificados. Isso inibiu a presença de pessoas que pudessem cometer crimes considerados violentos”, explicou o coronel.
Essa não é a única estratégia adotada pela PM. “Os policiais militares realizam abordagens durante o patrulhamento procurando encontrar armas ilegais ou outros objetos que possam causar violência”, esclarece.
Para a Polícia Civil, o trabalho em conjunto com a Polícia Militar e o empenho dos policiais civis para desvendar os crimes são os fatores que ajudaram a reduzir os homicídios dolosos no Centro.
Segundo Kleber Antônio Torquato Altale, delegado titular da 1ª Seccional, todos os policiais estão empenhados para esclarecer tanto o homicídio quanto os demais crimes.
“Boa parte dos homicídios foi investigada pelos próprios distritos policiais, que identificaram e prenderam os autores e, depois, os encaminharam à Justiça. Essa queda dos índices ocorreu principalmente pela união de esforços da Polícia Civil e Polícia Militar”, disse Torquato.
Somente na região do 1°Distrito Policial da Sé, o número de assassinatos caiu 59. Neste ano, de janeiro a setembro, foram registrados 9 casos contra 22 do mesmo período de 2010.
O delegado Francisco de Paula Santos, titular do 1º DP, explicou ao Portal da SSP que a redução dos homicídios na região central é fruto de boas investigações e um bom trabalho das polícias paulistas.
“Quanto mais operações e policiamento, as pessoas ficam mais inibidas para cometerem qualquer crime, principalmente o de homicídio. Assim, a população fica mais tranqüila. As polícias de São Paulo estão sempre na rua para proteger o cidadão”, conclui Santos.
