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Mães de adolescentes atendidos pela APMDFESP falam da importância da associação na reabilitação de seus filhos

“A Gabi agora está usando andador”

"A Gabi nasceu com seis meses, pesava 1 kg e tinha 30 cm. Ela teve uma parada respiratória logo que veio ao mundo e por isso ficou com uma lesão cerebral que comprometeu a parte inferior do corpo dela. Interessante é que meu sogro reuniu todos os quatro filhos que são policiais e pediu para que fossem sócios da APMDFESP para ajudar os PMs que sofressem acidente. Só o meu marido aceitou e isso foi muito antes da Gabi nascer e, mesmo nessa época, a gente não sabia que a instituição atendia os filhos dos policiais militares. No princípio fomos para a AACD. Lá ela fazia hidroterapia, fisioterapia e equoterapia com a cavalaria da PM. Porem, ela foi desligada porque chegou um ponto que não tinha mais o que desenvolver. Mas já sabíamos dos serviços da APMDFESP e ela começou a frequentar a fisioterapia e hidroterapia. Ela foi desligada dessa última e agora frequenta o grupo de terapia só com adolescentes e faz equoterapia. Frequentamos a associação há uns dois anos e tem sido muito bom. Um exemplo disso é que agora ela está usando o andador. A Gabi está no sétimo ano, é uma aluna exemplar, estudiosa, que gosta de fazer pesquisas e muito aplicada”. Maria Efigênia Bezerra dos Santos, esposa do Mauro Ramos dos Santos (Capitão PM que trabalha na Academia do Barro Branco) pais Gabriela, de 13 anos.

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Gabi, a mãe e a fisioterapeuta Silvia Rodrigues


“A APMDFESP ajudou na parte psicológica e física do Vinicius”

"A gestação do Vinicius foi normal. Só soube que ele tinha mielomeningocele após o parto. Segundo os médicos é uma má formação na coluna por falta de ácido fólico. Uma espécie de bolsa com o líquido que deveria percorrer a espinha dele se formou e ficou exposta. Isso afetou a parte inferior do corpo dele. Quando ele nasceu, foi uma correria. Já no primeiro dia de vida teve de ser transferido para outro hospital e fazer essa correção. Precisou ficar cinco horas anestesiado.
Até os médicos se surpreenderam pois a maioria não volta depois de tanto tempo anestesiado. Depois o Vinicius ficou um mês de bruços. Foi um período bem difícil. Ele frequentou algumas associações para fazer fisioterapia e quando tinha oito meses, já queriam que ele se sentasse. Era difícil. A partir dos 3 anos, ele começou na APMDFESP onde ele fez fisioterapia até há pouco tempo. Aos 8 anos, ele também começou a frequentar a psicopedagoga por um ano e meio, mas já foi liberado. Classifico esse período dele na associação como maravilhoso. As meninas que o atendem são muito atenciosas, sempre viam o horário que era bom para nós. Somos ajudados até hoje com doação de fraldas. Por um bom tempo ele usou sonda para urinar e a APMDFESP também fornecia o material completo, além e cadeira de banho, colchão especial, andador. Essa cadeira de rodas que ele está usando é a terceira doada pela instituição. E sempre éramos convidados para as festas do Dia das Crianças, Natal. A APMDFESP foi muito importante porque ajudou na parte psicológica e física do Vinícius e financeira também porque não temos condições de comprar tudo o que ele necessita. Só paramos de frequentar porque temos apenas um carro e é difícil me deslocar com ele de Guarulhos, onde moramos. Mas tenho intenção de voltar e logo para fazer fisioterapia. O Vinicius está com 10 anos, frequenta a quarta série e é um menino muito inteligente”.

Dalila Ramos Santos, esposa de Robson Martins Santos, Cabo PM do 15º Batalhão, em Guarulhos. Eles são os pais do Vinicius e da Rayssa.

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Dalila e o marido Robson com o filhos Vinícius e Rayssa


Fonte: Assessoria de imprensa da APMDFESP

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