“Entrei na PM em 1988, com 18 anos e me associei em 2001, após a minha ocorrência, em 1999. Saí do trabalho por volta das 16h e a minha esposa me pediu um remédio na farmácia. Quando entrei, o local estava prestes a ser assaltado.Os dois vagabundos viram a arma na minha cintura, enquanto eu estava de costas no balcão. Perceberam que era policial e saíram atirando na mesma hora, para cima e para baixo tentando me acertar. Antes de eu ser baleado trabalhava no 19 º Batalhão, onde trabalhavam o Figueiredo (vice-presidente) e o Miragaia (diretor de Patrimônio).
Também fiquei um mês substituindo um colega como motorista de ambulância. Minha função era pegar o Miragaia e levar para o Hospital da Polícia Militar para fazer fisioterapia. Ficamos amigos. Após minha ocorrência ele me providenciou cadeira de rodas, cesta básica, coisas que eram oferecidas aos policias que passavam por essa situação. Depois o presidente Elcio Inocente me visitou e me apresentou a instituição. Foi assim que me tornei sócio e aqui estou agora. Em 2004 fui convidado para fazer parte do Conselho Fiscal, onde permaneço até hoje como Secretário.
Foi numa conversa com o Sr. Elcio que ele me indicou para trabalhar numa empresa privada de segurança. Fui lá, passei pela seleção. Através deles trabalhei no Bank Boston, de 2002 até 2006. Comecei no centro de monitoramento, como operador de vídeo. Fui promovido a analista de segurança. O banco foi comprado pelo Itaú e estou lá até agora. A associação me renovou, restabeleceu minha autoestima e me reabilitou fisicamente. Faço fisioterapia até hoje aqui. Me requalificou como profissional me oferecendo contato direto com empresas privadas. Sou uma pessoa qualificada no mercado de trabalho e com bom currículo. Tudo isso devo à associação. Essa indicação do Elcio foi primordial. Sou grato a Deus em primeiro lugar e depois à instituição.”
Soldado PM Josué Rosendo Silva