O Soldado PM Luciano Rodrigues Ribeiro recorreu à APMDFESP no início do ano para solicitar que o departamento jurídico da entidade o defendesse após receber intimação do Estado que lhe cobrava R$ 120 mil por causa de um acidente ocorrido com viatura em 2006. “Em 2006, estávamos no patrulhamento e o comando solicitou apoio para uma ocorrência de sequestro. No trajeto, mesmo com sinais sonoros e visuais ligados, fui fechado por outro carro e capotei”, explicou o Policial Militar.
“Fui julgado no TJM e por inocência estava com um advogado que não deu muita atenção ao meu caso e fiquei cinco dias preso. Depois, fui ouvido na Secretaria da Fazenda por causa desse acidente e me deram um parecer favorável”. O Soldado pensou que estava tudo resolvido até receber uma intimação no início de 2016 que lhe informava que o Estado o processava.
“Procurei a associação e a Doutora Cibele Marcon pegou meu caso. Há duas semanas ela me ligou dizendo que fui absolvido. Me sinto aliviado”, disse o PM, que é associado desde 2005. Em 2008, ele foi atingido por três tiros e ficou paraplégico em uma tentativa de roubo. “Foi primeira vez que recorri à APMDFESP e aqui consegui cadeira de rodas, colchão especial, enfim, tudo o que um cadeirante precisa”, comentou o Policial Militar.
“O juiz julgou improcedente a ação pois ela foi ajuizada em 2013, sendo que o direito de processar o PM havia prescrito em 2011. Ainda cabem recursos, mas a possibilidade que a sentença mude é mínima”, esclareceu o advogado Fernando Capano, responsável pelo departamento Jurídico da APMDFESP.
“Eu recomendo muito a associação. Se não fosse ela, minha situação estaria bem pior”, conclui o associado.
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