O Soldado PM Paulo Neimar Nunes da Silva se tornou tetraplégico após ser alvejado com dois tiros (um no antebraço e outro na cervical) durante sua folga em 30/01/2010, quando tentava evitar um roubo.
“Tinha acabado de sair do trabalho na PM”, comentou o policial.
A Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S/A, seguradora contratada pela Secretaria de Segurança para cobrir sinistros envolvendo policiais na época do acidente, se recusou a pagar a indenização securitária alegando que o acidente ocorreu fora de serviço.
O policial, através dos advogados da APMDFESP, ajuizou ação na Justiça e, já em segunda instância, o relator do acórdão, Desembargador Antônio Rigolin, deu razão ao PM, entendendo que ele foi alvejado porque, mesmo em horário de folga, o profissional da segurança pública está permanentemente realizando atividade policial.
“Eles só pagam esse seguro se houver a comprovação que o sinistro se deu quando policial estava em serviço. Mas um PM que se negue a atuar, mesmo que fora de horário de trabalho regular, pode até mesmo cometer o crime de prevaricação, não é verdade? Assim, o PM deve receber a indenização securitária mesmo se o acidente ocorrer em horário de folga. Policial é sempre policial, 24 horas por dia”, explicou o advogado.
Ainda cabe recurso em Brasília, mas a possibilidade de mudança neste entendimento “é muito remota”, de acordo com Fernando Capano, que acrescentou: “Nada mais justo. A seguradora vai pagar o valor correspondente à indenização por invalidez permanente com juros e correção monetária desde a data do acidente. É a APMDFESP cumprindo seu papel e tutelando os interesses dos policiais que se acidentam e se tornam deficientes”.
Para o soldado, receber essa indenização seria de grande auxílio. “Me ajudaria bastante porque ainda não recebi a promoção imediata. Assim eu conseguiria uma cadeira motorizada, uma cama melhor, colchão pneumático. Eu teria um pouco mais de conforto”, comentou.
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Parabéns Doutor Fernando Fabiani Capano OAB SP203901 por mais essa imensurável vitória, justiça feito na vida desse herói anônimo da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) através do seu notório saber jurídico junto da mais alta Corte do Poder Judiciário do Estado de São Paulo que é o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ SP), no entanto, essa é a cara do jurídico do Estado de São Paulo que é recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, entretanto, os Tribunais de Terceira Instância que é o STJ E O STF, são mais legalistas do que os próprios Tribunais de Justiça dos Estados, sendo assim, é só uma questão de mais no máximo dois anos e o dinheiro está na conta.