“Em 2007 fui vítima de roubo por 8 indivíduos armados, sendo seis com pistolas semiautomáticas e dois com revólveres. Dois me abordaram a pé e mais seis dentro de um carro. Pediram dinheiro, celular, tudo o que tinha comigo e dei tudo. Três entraram no meu carro. Dei R$ 400,00 nas mãos deles, que persistiram. Me mandaram colocar as mãos na cabeça, me revistaram até altura da cintura, onde estava minha arma. Mas não a localizaram. Porém, quando viram minha funcional na carteira começaram a atirar em mim. Só pararam quando as balas acabaram. Fiquei em coma por 57 dias, sendo 17 com 1 % de vida. Perdi 33 % do cérebro. Voltei para casa cego, mudo e tetraplégico. Tenho ainda três balas na cabeça. Mas consegui me recuperar, graças a Deus. Faço faculdade de direito, academia, sirvo a Deus.
Entrei com ação porque o Estado alegou que estava de folga e o fato de ser alvejado não teve relação com o trabalho como policial. Assim, não teria direito de receber a indenização da Cosesp. Demorou quase 10 anos e ontem quando recebi a notícia chorei de joelhos agradecendo a Deus por 45 minutos. E choro agora te contando a história. Tenho R$ 2,00 na carteira nesse momento.
Me associei à APMDFESP quando era aluno-soldado, em 2002. Fiz isso no intuito de ajudar policiais vítimas de marginais e eu me tornei um deles. Da associação já recebi várias sextas básicas, órteses, muletas, bengalas, andadores. Também fiz fisioterapia, hidroterapia, acupuntura. A separação da minha mãe foi feita pelo jurídico.
O pessoal do jurídico cuidou co meu caso com excelência. Procurei os advogados de outras entidades antes de chegar na instituição e diziam que eu tinha pouquíssimas chances de ganhar. Na APMDFESP, a advogada que me atendeu levou uma hora lendo a sindicância, pediu para estudá-la e que voltasse em duas semanas. Fiz isso e tinham feito um relatório apontando o erros. Me avisaram que iria demorar porque haviam muito processos, mas me deram pelo menos 90% de chances de um resultado positivo. E aqui estou te contanto minha história. Brinco sempre que posso sair da PM, mas da associação nunca!”
Soldado PM Wagner Renato dos Santos
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