“Em 13 de julho de 2009, por volta das 22h, estava usando o orelhão em frente da minha casa e um indivíduo se aproximou de mim como se fosse um entregador de pizza. Mas ele sacou uma arma e entrei em luta corporal. Saquei minha arma também e acabei atingido por quatro tiros e ele dois. Fiquei paraplégico e tenho uma bala alojada nas costas até hoje.
Na época nem era sócio da APMDFESP. Um amigo que foi me visitar enquanto eu estava internado no Hospital das Clínicas e era associado me levou a ficha de inscrição. E através da instituição consegui tudo o que precisei: cadeira de rodas, colchão caixa de ovo, adaptação do carro, cadeira de banho, luva, almofada especial para cadeiras de rodas. Fiz fisioterapia, passei por psicólogo, terapeuta ocupacional, tudo o que foi necessário. Também entrei com ações pelo jurídico, mas ainda não saiu nenhum resultado.
Mas, de tudo, o mais importante foi saber que a gente tem condições de viver, mesmo nessa situação. E eu aprendi isso vendo e convivendo com as pessoas na APMDFESP. Recomendo para todos os policias militares do estado que sejam sócios. Essa é a melhor associação para policiais militares, a única que dá apoio para tudo o que a gente precisa.”
Soldado PM Marcio Veronese dos Santos