“Estava trabalhando na escola, fazendo a segurança na hora da saída das crianças. Foi quando chegaram uns homens já atirando. Na época estava uma onda de roubar arma de policial. Levantei a mão para verem que eu não reagiria pois tinha muita criança por perto. Mas não era só isso. Me deram nove tiros. Um atingiu a medula. Minha amiga que fazia o trabalho comigo e tomou só um. Eu não os conhecia. Não havia brigado com ninguém, não sei o que pode ter acontecido. Vi dois homens, mas eram três. A polícia pegou os envolvidos. Isso foi em 12 de agosto de 1999, na Zona Sul de São Paulo. Na época nem era sócia ainda, mas o pessoal da APMDFESP foi me visitar. Me ajudaram com tudo. Precisei de fralda, meias de compressão, cadeira de rodas, de banho… Com certeza foi importante esse suporte. Só de saber que a associação existe já é um apoio. Muitas vezes estava em casa e me ligavam para saber se precisava de algo. A gente vê que se importam mesmo. Saber que não estamos sozinhos nessa hora nos conforta. indico a todos os policiais que se associem à APMDFESP porque esta associação é diferente de outras!”
Cabo PM Silmeire da Penha Pereira